quinta-feira, 5 de junho de 2008

Canto de Ossanha II

Meses atrás minha casa sofreu uma reforma. Foi terrível. Odeio reformas. Tive que ficar morando na casa do meu tio por mais de uma semana. E quando voltei, a casa parecia destruída por um terremoto. Tivemos de tirar tudo dos quartos e da sala. E era hora de colocar todas as gavetas no lugar. Todas.

Encontrei algumas cartas antigas espalhadas por elas. Uma delas datava de 2 de janeiro de 2004 (alguns nostalgicos ainda escrevem cartas e colecionam vinil). Tinha duas páginas. Reli e ao final, tinha a transcrição da letra Canto de Ossanha, a tal que diz que "Amor só é bom se doer".

Nunca acreditei nessa música. Acho que não tenho que sofrer. Acho que amor tinha que ser feito pra gente ser feliz. Mas na realidade, Baden Powell (ou Vinicius) tem razão quando diz que o amor pressume um certo sofrimento. Mas como alguns comentários em uns posts abaixo, eu não combino em nada com uma pessoa niilista, então acima de tudo, creio firmemente nesta parte:

"Não vou que eu não sou ninguém de ir em conversa de esquecer a tristeza de um amor que passou/Não, eu só vou se vou pra ver uma estrela aparecer na manhã de um novo amor".

As estrelas sempre aparecem.

Um comentário:

Anônimo disse...

Vinícius que me perdoe, mas não tem nada que sofrer, não. Sofreu, é hora de dizer tchau e sair em busca de uma nova estrela.

E gostei da última frase: as estrelas sempre aparecem mesmo. :)