quinta-feira, 12 de julho de 2007

Escritor para cinema


Guillermo Arriaga (México) é escritor, mas ficou famoso internacionalmente por seus roteiros (Três Enterros, Amores Brutos, 21 gramas e Babel). Ele defende que não é roteirista, mas escritor para cinema, pois não faz adaptações, só escreve histórias originais, baseadas em fatos que viveu.

Ele reclama da injustiça. Ora se uma peça é de seu autor, se um livro é de seu autor, porque um filme, que precisa substancialmente de uma boa história, é um trabalho atribuido ao diretor. Concordo com ele, injusto.

Um comentário:

Francine Barbosa disse...

Péra!!!!!!!!!!!!
Tem uma frase mais ou menos assim: o cinema é uma arte muito complexa para restringir-se ao mero papel narrativo. Um filme não precisa de uma "história". Essa noção é mais uma herança maldita de Hollywood. O cinema (ainda bem!) pode ir muito além disso.
"Hiroshima Mon Amour" foi escrito pela Marguerite Duras, mas não há como negar que o filme é do Resnais.
Se for assim o verdadeiro autor teatral é o ator, concorda? Tem que baixar a bola, rsrs...

bjo

P.S: mas é gatoooooooooooooooo