quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Perrengue das guerreiras





Vendo as fotos do Valdir, decidimos que iriamos de Marajo direto para Algodoal, uma ilha paraense com praias marítimas e fluviais. Para se chegar a lugares isolados, sem presença de turista, é muito perrengue e mais uma vez eu e a Cris iamos encarar uma aventura. 4h30 estavamos na porta da pousada com as mochilas de 12kg nas costas. Uma van nos pegou na porta e nos deixou no porto Camará, que liga Marajó a Belem. Estavamos felicissimas, um luxo, ar condicionado e nem precisamos pegar fila para comprar as passagens para o barco. Entramos no barco com o dia amanhecendo. Lindo! e três horas depois de muito balancê balancê chegamos a Belém. Pegamos um taxi até a rodoviaria, depois um ônibus urbano e uma hora depois estavamos em Castanhal, andamos 8 quadras suando em bicas, e pegamos mais uma van até Marudá. Van lendária a proposito, que entrava mentirosos pedindo esmola e eram desmascarados ou vendendo produtos bizarros, como um sorvete de bola dentro de um saco plástico. Depois de duas horas, descemos no ponto final e ainda teriamos que pegar mais uma hora de barco até Algodoal. Chegamos a pousada de Dona Socorro às 15h00. Foram dez horas e meia de perrengue total com apenas uma tapioca no estomago.

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